terça-feira, 11 de outubro de 2011

Carta sobre a Felicidade


As lições de Epícuro, célebre filósofo grego, nascido em 341 a.C., na ilha de Samos, são documentos absolutamente decisivos para a existência humana e mesmo para entender o que para nós é reservado depois da peregrinação terrestre. Vamos aqui nos ater a alguns ensinamentos na “Carta sobre a felicidade” que dirigiu a um de seus alunos e depois também filósofo Meneceu, quando fundou a academia “Jardim de Epícuro”, “...onde vicejava uma autentica comunidade , na qual mestres e alunos viviam de maneira quase ascética, consumindo hortaliças que plantavam e às quais eram acrescentadas apenas pão e água ou ainda queijo em ocasiões especiais”. A doutrina epicurista ainda sobreviveu por mais de sete séculos, tendo encontrado os mais diversos discípulos do mundo greco-romano, como Lucrécio, Sêneca e Cícero.

É também bem atual para o mundo de que fazemos parte e que se pode melhorá-lo. Vejamos: “Quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem não passa de um tolo, não só pelo que a vida tem de agradável para ambos, mas também porque se deve ter exatamente o mesmo cuidado em honestamente viver e em honestamente morrer.”

“Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, não só é conveniente para a saúde, como proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes do existir.”

“De todas as virtudes, a prudência é o supremo bem, pelo que é mais preciosa até que a filosofia; é dela que originam todas as demais virtudes, é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade.” “É preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não cheque a bom termo, do que cheque a ter êxito um projeto mau.

Medita pois na prudência e nas virtudes e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com teus semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás bem entre os homens.”

Homem é o lobo do Homem



A locução latina “homo homini lupus” significa o “homem é o lobo do homem”, foi escrita pelo filósofo Tito Macio Plauto, 254 – 184 AC, nascido em Sarsina, Itália, dramaturgo que viveu no período republicano, crítico do modo de vida dos seus contemporâneos e das atitudes de seus dirigentes políticos; sua locução foi estudada e popularizada pelo filósofo, matemático e teórico político inglês Thomas Hobbes (1588-1679), e também por Sigmund Freud, austríaco (1856-1939), o pai da psicanálise.
Todos estudaram e desenvolveram o pensamento latino, retratando a tendência do homem ao conflito.
Com efeito, a manifestação da violência marca a história do homem desde seus primórdios e que se prolonga através do século XXI, na plena sociedade dita civilizada.

Sob o aspecto psicológico-antropológico do “homo homini lupus” o ser humano, a comunidade e a sociedade em geral mostram-nos uma necessidade de um Estado forte, com leis severas e implacáveis, para garantir a paz e a prosperidade. A liberdade do ser humano, no entanto, é reprimida, a liberdade individual é trocada em parte pela segurança. Assim, como previu Thomas Hobbes “o incremento do poder de um indivíduo implica o decréscimo do poder do outro”.
Também é de se registrar que o principio “o homem é o lobo do homem” integra o pensamento e o agir do gênero humano ainda que em diferentes etnias, cultos, crenças, doutrinas, períodos históricos etc.
Com efeito, há uma antiga fábula dos índios “cherokees”, com remanescentes que vivem no Oeste dos Estados Unidos, procurando explicar por que às vezes as pessoas são obrigadas a trocar violência por violência: Todo homem é chamado a lutar, cedo ou tarde. Há sempre uma batalha a ser travada no decorrer da vida, lembrando que o conflito mais feroz é entre dois lobos. Segundo os índios todo homem tem dentro de si os dois lobos; um mau, cheio de ódio, com ciúme, inveja, ganância, desprezo, mentiras, falsidades etc. O outro lobo é bom, vive com amor, ternura, esperança, solidariedade, compaixão, humildade, fé etc.
A pergunta que se faz: Qual o lobo que vence a luta?
É aquele que melhor alimentamos dentro de nós!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ver, julgar e agir


Segundo os anais da Santa Igreja, foi o Padre Joseph Cardjin, belga, nascido em 18.11.1882 e falecido em 25.7.1967, que criou a expressão “ver, julgar, agir”. Dedicou sua vida em promover a cidadania, a paz e a igualdade social; fundou o movimento “Young Christian Workers”, Juventude Cristã Operária – Joc, através do qual surgiram outros grupos e movimentos do apostolado dos leigos.

Foi Cardjin que sugeriu ao Papa João XXIII, em meados de 1960, que editasse uma encíclica retratando a evolução da questão social segundo os ensinamentos da doutrina cristã. Cardjin preparou um dossiê de 20 páginas com suas idéias, inspirações e investigações.

Em 15.5.196l veio a público a obra “Mater et Magistra”, por ocasião dos 70 anos da revolucionária “Rerum Novarum”, do Papa Leão XIII, versando sobre as condições dos trabalhadores. A “Mater et Magistra” baseou-se no método “ver,julgar, agir”, ao proclamar :

“Para levar a situações concretas os princípios e as diretrizes sociais, passa-se ordinariamente por três fases: o estudo da situação concreta; segundo, a apreciação da mesma à luz

desses princípios; terceiro, o exame e a determinação do que se pode e deve fazer para aplicar os princípios e as diretrizes à prática, segundo o modo e o grau que a situação permite ou reclama... “ n. 213.

Com efeito, a socialização é um aspecto característico da época em que vivemos, apresentando alteração progressiva da convivência entre as pessoas, com comunicação das várias formas de vida e de atividades humanas, não podendo olvidar os acontecimentos históricos, a evolução das descobertas científicas e técnicas, o progresso dos setores produtivos, na indústria,no comércio, na pecuária, na agricultura etc.

Por conseguinte, a “Mater et Magistra” prevê a remuneração do trabalhador com critério e justiça, ajustando o progresso econômico e social, a propriedade privada e pública , devendo respeitar o mundo econômico e a harmonia da vida do trabalhador e da sua família

.

Cardjin ainda fez outros pronunciamentos ao longo da sua vida eclesial e pública, relembrando aqui o resumo do seu pronunciamento em 1935, no lo. Congresso Internacional da |JOC:

Lideres e membros devem aprender a ver, julgar e agir. Ver o problema do seu destino temporal e eterno; julgar a situação presente, os problemas, as contradições, as demandas de um destino eterno e temporal; agir com vistas à conquista do seu destino temporal e eterno.”

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - 15 DE AGOSTO

No dia 15 de agosto, a Igreja Católica, mundialmente, festeja a Assunção da Imaculada Virgem Maria, quando termina seu curso de vida terrena e é levada pelos anjos em corpo e alma à glória celeste.

Muito embora esse episódio grandioso não seja relatado nos Textos Bíblicos, trata-se de uma crença de fé dos católicos àquela que é a Mãe de Cristo e a Mãe da Santa Igreja. Ela entendeu e aderiu incondicionalmente à vontade do Senhor Deus, cooperando com a obra redentora do seu Filho - Jesus Cristo.

A Assunção de Nossa Senhora é um episódio narrado desde os primórdios da vida cristã. São João Damasceno, doutor da Igreja, que viveu em Damasco no final do séc. VII, assim nos fala sobre o fato:

“Quando a alma da SMA. Virgem Maria se separou do seu corpo, os Apóstolos presentes em Jerusalém deram-lhe uma sepultura numa gruta em Getsâmine. Tradição antiqüíssima conta que durante três dias no local ouvia-se o cantar doce do anjo. Depois não mais se ouviu o som celestial. Chegou Tomé e desejoso de ver e venerar o corpo que tinha concebido o Filho de Deus, os Apóstolos abriram o túmulo, mas não acharam vestígios do corpo imaculado de Nossa Senhora. Encontraram a mortalha que a tinha envolvido e um perfume delicioso enchia o ambiente. Admirados do milagre, tornaram a fechar o tumulo convencidos de que Aquele que quisera encarnar-se no seio precioso da Santa Virgem preservara também da corrupção este corpo virginal e o chamara para a gloriosa ressurreição no céu,antes da ressurreição geral.”

Sabe-se que a celebração veio de Portugal para o Brasil e era denominada nas terras lusitanas de Festa da Santa Maria de Agosto.

O dogma da Assunção da Bem-Aventurada Mãe do Salvador foi solenemente reconhecido pelo Papa Pio XII em l de novembro de 1950.

É a Santa Maria Virgem o modelo de obediência, fé, esperança e caridade para todos nós e a sua elevação aos céus reafirma a Ressurreição do seu Filho. Cristo e é a antecipação da ressurreição de todos os cristãos.

Com muito amor e alegria cantemos as maravilhas realizadas pelo Nosso Pai, e peçamos a Virgem Maria que por nós interceda e que ela ilumine o caminho da humanidade para a vida plena na Jerusalém Celeste.

domingo, 22 de maio de 2011

GUIDO THOMAZ MARLIERE – O APÓSTOLO DA SELVA MINEIRA


São tantos os emigrantes que vieram para nossas plagas e que ajudaram a tornar este país o esplendor do que é hoje; esta é a vida de mais um que trabalhou com afinco e deixou seu nome gravado nos anais da história.
Guido Thomaz Marliére nasceu em 1767, na Província de Marche, Jarnage, França. Sua família era monarquista; encaminhou-o aos estudos e graduou-se em filosofia e humanidade. Aos 18 anos ingressou no exército francês.
Em 1789 Marliére sobreviveu aos embates da Revolução Francesa que depôs Luiz XVI; vencido seu exército pelas forças revolucionárias, viajou para a Alemanha e integrou a chamada Legião Realista do Visconde Mirabeau, constituída por imigrantes; o exército dos emigrantes foi derrotado pelo Imperador Napoleão; Marliére e seus contemporâneos foram transferidos para a Inglaterra e depois para Portugal, em 1797, passando então a defender o território lusitano. Em 1787 passou a Alferes. A Família Real Portuguesa transfere-se para o Brasil, 1807/1808, juntamente com forças militares, e Marliére também veio na ocasião, já no posto de Tenente.
Nesse tempo, acusado de traidor por elementos que dele tinham inveja e que faziam parte da Corte Portuguesa, foi preso, em Vila Rica e trancafiado nas celas do Rio de Janeiro; as acusações eram infundadas e depois de um ano foi libertado.
Em 1813 comanda um batalhão enviado para pacificar o então Presídio de São João Batista, hoje Visconde do Rio Branco, Minas Gerais; consegue apaziguar as tribos kopós e puris; ensina-lhes o idioma e a cultura da civilização européia então em vigor.
Com seus soldados ingressa nas florestas virgens da região, chegando por Jaquitinhonha, Rio Pomba, Vale do Rio Doce, até encontrar os rios Mucuri e São Mateus, região dominada por índios antropófagos. Apazigua os selvagens daquele lugar, sem uso da força e da estratégia belicosa, dedicando aos selváticos, juntamente com seus soldados comandados o amor, a solidariedade, ensinando-lhes os costumes e a cultura da civilização; aprende os idiomas dos naturais da região.
Sua tarefa civilizadora atinge outras tribos, a saber: Malalis, manhuaçus, quejaurins, macachalis e outras mais. Daí resultou os aldeamentos e povoados, já com população que emigrou da Europa, surgindo Guidoval, Visconde do Rio Branco, Guiricema, Cataguases, Muriaé, Mirai, Astolfo Dutra etc. Na época é nomeado Diretor Geral dos Índios pelas autoridades sediadas no Rio de Janeiro.
Marliére prosseguiu paralelamente com as atividades militares a estudar e aprofundar-se na literatura, falando seu idioma natal, francês, alemão, italiano, inglês e as línguas portuguesa e dos tapuias e dos tupis.
Em 1827, é reformado como Coronel e deixa o exército.
Continua seu trabalho nas povoações onde fixou sua residência com sua família; escrevia para o jornal de Vila Rica, “O Universal”, estuda e pratica os princípios da ecologia, defende o meio ambiente, a vida dos selvagens e dos escravos. Distribuía aos agricultores sementes de cereais e principalmente café, hoje umas riquezas comerciais e de exportação da nossa economia, Funda escolas, igrejas, participa da abertura de estradas, e lança as bases da loja maçônica “Mineiros Reunidos”, sediada em Vila Rica.
Levava uma vida simples formando uma família exemplar.
Falece em sua casa, em Guidoval, antigo Sapé de Ubá, em 5 de junho de 1836, sendo enterrado sentado, segundo os costumes dos indígenas, mas toda população regional lhe rendeu as mais sinceras homenagens pelo trabalho ingente, profundo, constante e profícuo para o território das Minas Gerais.
Desde a época colonizadora a “nossa história e nossas fronteiras são marcadas pela ação das espadas e baionetas”, com a expulsão dos indios, enxotados para nordeste e o norte do nosso país, utilizando a mão de obra escrava, tiranizada e subjugada, trazida da África ( política de escravatura também rechaçada por Marliére ) como aprendemos nos bancos escolares; sobressaiam os privilégios e o preconceito (naquela época; e hoje ?!) .
Marliére, contudo, procurou amenizar as condições comunitárias do seu tempo.

“Manda a justiça da História que ao intrépido, desinteressado e profético Marliére, ao precursor de duas raças (índios e escravos) se reservem também os louros e as palmas da gratidão nacional.”

(in “Guido Thomaz Marliére - O Apóstolo das Selvas Mineiras”, Ed. 1914, Imprensa Oficial de MG, Afrânio de Mello Franco)

METEORITO de SÃO JOÃO NEPOMUCENO

Visitando o Museu Nacional da UFRJ, sediado na Quinta da Boa Vista, S. Cristóvão, RJ, deparamos na sala de exposição de meteoritos, no 2º. Pavimento, dentre muitos encontrados no Brasil, a metade de um, na vitrine, com a seguinte inscrição: “São João Nepomuceno (?)”.

A grande maioria das amostras dos meteoritos consta dos catálogos à disposição dos visitantes, com suas características, a saber: peso, estrutura, composição mineral, quando, como e onde foi encontrado em terra e em que época foi entregue ao museu.

A propósito, “meteorito”, segundo o “Aurélio”,vem a ser “o meteoróide qu cai na superfície da terra depois de ter produzido meteoro”; o Dicionário Kougan-Larousse, de Antonio Houaiss , assim define: “objeto sólido que se desloca no espaço interplanetário e que atinge a terra sem estar completamente vaporizado.”

O de São João Nepomuceno ainda é um mistério parcial para tantos que se dedicam ao estudo do cosmo, da geologia e ciências afins, aqui no Brasil e nos Estados Unidos.

Com efeito, em contato a Professora Elizabeth Zacolatto, que trabalha naquele museu, ficamos sabendo que o meteorito foi entregue naquela instituição em janeiro de 1960 pelo Dr. Silvio Fróes de Abreu, geólogo, pesquisador, infelizmente já falecido, sem,, no entanto, precisar em que circunstâncias o meteorito foi encontrado na cidade de São João Nepomuceno.

A despeito da falta dessa dado, o material foi objeto deestudo, chegando=se à seguinte conclusão resumidamente: o meteorito tem cerca de 15 kg, e, em 1973, foi dividido em duas partes, e metade foi remetida para Washington, Estados Unidos, ao SMITHSONIAN INSTITUTION,onde foi percucientemente examinado pelos seus técnicos e cujas características geológicas e cosmológicas constam do Catálogo do Smithsonian Institution e do Catálogo do Museu Histórico de Londres, sob o título:”Catalogue of Meteorites = São João Nepomuceno, Minas Gerais, Brasil”.

E mais: no período de 2 a 6 de agosto de 2004, deu=se aqui no Rio de Janeiro o 67º. Encontro Anual da Sociedade de Estudos de Meteoritos, e a Profa. Elizabeth apresentou seu trabalho aos cientistas presentes inteiramente focado no “nosso” meteorito. Sua curiosidade, agora, já que a ela nos identificamos, como o meteorito chegou às mãos do dr. Abreu.

Por conseguinte, é nosso intuito e no interesse da ciência e da cultura saber de algum dos nossos conterrâneos, ainda que não residentes em São João Nepomuceno, tem algum conhecimento do assunto,para que passemos esses dados ao Museu Nacional, vale dizer, quando o Dr.Abreu esteve na “garbosa”, em que circunstâncias o objeto foi localizado, e em que vizinhança da nossa cidade? Os dados podem ser encaminhados ao nosso e-mail: tjosebambno@yahoo. com.br.

Ficamos aguardando e agradecemos o empenho dos nossos leitores.

O BAIRRO DE SÃO CRISTOVÃO, RIO DE JANEIRO E SUAS ATRAÇÕES CULTURAIS E RELIGIOSAS

O bairro de São Cristóvão, RJ, passou a abrigar a residência da família real portuguesa , quando, em 1808, aqui chegou D. João; seu conterrâneo Elias Antonio Lopes doou à família real sua residência; D. João agradeceu e e ampliou as obras de sua casa , iniciando a construção de outros prédios, no que foi acompanhado depois por D. Pedro I e por D. Pedro II. No final do século XIX, quando o Brasil deixa de ser colônia, o bairro já era um marco para nossa história.

Presentemente, o bairro apresenta contrastes da vida sócio-econômica, com vasta população de emigrantes nordestinos, um comércio que luta pela sua sobrevivência, mas nos apresenta um patrimônio histórico de grande valor e digno de ser mostrado a tantos turistas e àqueles que se interessam por nossas raízes históricas.

De plano, vamos encontrar a QUINTA DA BOA VISTA e o MUSEU NACIONAL, era ali o requintado palácio da família real. O Museu Nacional, uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro, abrigando grande acervo, resultado de pesquisas e de estudos da zoologia, botânica e antropologia social, assim como o Jardim Zoológico muito bem tratado com inúmeros exemplares da nossa fana nacional e de animais da África, em área ajardinada e arborizada.

A Casa da Marquesa de Santos, na Av. Pedro II,prédio preservado nas suas características arquitetônicas do estilo neoclássico, com frontões triangulares, platibanda com jarros, símbolos da cultura Greco-romana, gradis artísticos; seu interior é deslumbrante , com móveis e utensílios da época, pinturas murais de beleza impar, objetos pessoais e de decoração da família portuguesa e de sua histórica moradora, a Marquesa de Santos.

Hospital Frei Antonio, o antigo Lazareto. Na Rua São Cristóvão n. 870, vamos deparar com essa arquitetura edificada pelos padres jesuítas em 1759, sendo o governador o Conde de Bobadela, Gomes /Freire de Andrade; serviu de abrigo aos portadores da lepra; sua construção está preservada, possui jardins, alamedas, uma capela, o prédio com ladrilhos portugueses, mobiliário conservado, quadros com óleo sobre tela etc. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1985, é administrado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária. O antigo hospital, hoje desativado, é possível fazer sua visitação, mas com a autorização da Irmandade que a administra.

Bairro de Santa Genoveva. Localizado na Rua São Cristóvão n. 446, e sua construção teve inicio nos albores do século XX. Consistia numa vila operária criada pelo Visconde de Moraes, José Eurico Pereira de Moraes, líder da colônia portuguesa no Brasil. Há uma capela dedicada a Santa Genoveva, segundo os historiadores uma réplica em miniatura da Basílica de Sacre Coer de Montmarte, França; todas as ruas do bairro receberam os nomes que lembram sua Santa, como Rua Savero, Rua Geronia, Praça Nanterre, Rua Lutecia etc. A pavimentação das ruas com paralelepípedos trazidos de Portugal e na entrada um pórtico que lembra o Arco do Triunfo. As ruas com amendoeiras, bancos de pedra e postes com lampiões elétricos.

O Campo de São Cristóvão. Passou por diversas reformas ao logo do tempo. A arquitetura atual foi assinada por Sérgio Bernardes e inaugurado em 1958. No seu entorno surgi a feira dos nordestinos, que de sábado a dmongo encontrávamos barracas com a venda de comida típica, rapadura,carne de sol, pamonha, etc. e a festa com músicas daquela região; em 2002 a Prefeitura , na sua reformulação do bairro, reformou o pavilhão ainda sob a orientação de Sérgio Bernardes, mas que faleceu em 15 de junho sem ver concretizada a sua recuperação predial. Hoje o pavilhão abriga os antigos nordestinos que exploravam a feira, mas agora com stands bem montados, bem administrados, oferecendo com higiene os quitutes nordestinos; possui dois palcos abrigados por toldos semelhantes ao chapéu de couro dos boiadeiros do norte e nordeste do país, pistas de dança, restaurantes. Freqüentado com assiduidade todos os fins de semana.

Igreja de São Cristóvão. Construída na época à beira do mar, pelos jesuítas, no terreno pertencente à Ci. De Jesus, sesmaria doada pó Estácio de Sá, 1565. Após o aterro da praia, o local foi denominado Praça Padre Seve, em homenagem ao Pároco Ricardino Artur Seve, fundador da Escola Paroquial de São Cristóvão., estabelecimento gratuito que sobrevive com doações populares e direcionado a principio aos filhos dos operários e pescadores do bairro. A Igrejinha passou por reformas, descaracterizando sua arquitetura primitiva. Sua última reforma ocorreu em 2001, com limpeza da Igreja, sua pintura, recuperação do telhado, limpeza da imagem do padroeiro, em bronze, sobre pedestal, que, lamentavelmente, foi furtada em 15 de setembro de 2001. Após esforços de todos ,em 25 de julho de 2002, outra imagem foi colocada no mesmo lugar, em solenidade prestigiada pelo Cardeal Dom Eusébio.

Igreja de Santa Edwiges da Quinta da Boa Vista, hoje Santuário Arquidiocesano de Santa Edwiges. Localizada na Rua Fonseca Teles, 109, ´e de arquitetura moderna, criada pelo decreto de 1 de janeiro de 1945 pelo então Arcebispo do Rio de Janeiro, D. Jaime de Barros Câmara. É dirigida pelos Padres Estigmatinos; sua festa é em 16 de outubro, com missas de hora em hora, a partir das 6 da manhã até às 20 horas; é nessa data o auge da visitação dos fiéis; é a padroeira dos pobres e endividados. Em 30.5.2010 a Igreja foi elevada à categoria de Santuário por ato do Bispo da Arquidiocese do RJ D.Orani João Tempesta.

Museu Militar Conde de Linhares. Sediado na Av. Pedro II, 383. Possui exposições permanentes sobre: Evolução de armamentos; Sala Major Elza , homenageando a brilhante enfermeira que foi a primeira voluntária para a 2ª. Guerra Mundial; FEB – espaço com destaque de objetos de uso pessoal dos Pracinhas, armamentos americanos e alemães utilizados na 2ª. Guerra; Tropa em marcha – exposição destinado a mostrar evolução dos meios de transporte militar; Pátio dos Blindados – com diversas viaturas blindadas e canhões do Exército Brasileiro.Mensalmente há apresentações de corais, bandas de coreto e exposição de veículos antigos.

Essas as principais atrações de ordem cultural e religiosa do nossobairro de São Cristovão, que vale a pena conhecer.

DATAS COMEMORATIVAS EM JUNHO


No mês de junho comemoramos em datas próprias as instituições, dias de profissionais e festas da Igreja Católica marcantes em nossa existência e que daremos um breve histórico de algumas delas. Vejamos:

Logo em 1.6. temos o Dia Nacional da Imprensa. O setor de comunicação coletiva, através dos jornais, revistas, emissoras de rádio e TV sempre envolveram a população ávida das mais diversas e variadas notícias e dos acontecimentos. As comunicações por escrito, no entanto, deram origem aos demais setores que hoje conhecemos. Recordemo-nos de Gutenberg, Johan Genstfleish Gutenberg (1400 a 1468), que abriu seu estabelecimento de tipografia, mas sem os necessários recursos financeiros associou-se a Johan Fust e Peter Schoeffer, na cidade de Mainz, 1450. Imprimiu trabalhos e boletins e a célebre “Bíblia das 42 linhas”, editada em 1453, com caracteres góticos e iniciais ornamentadas à mão.

Dia 5.6. – Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente. Ecologia, do grego ecos = casa e logos - estudo é uma ciência a ser estudada, praticada e perseguida, não só pelos especialistas, mas por todos nós cidadãos. Trata-se do direito e da obrigação de preservar o mundo em que vivemos, nossa água, nossas matas, o ar, o bom uso das terras, dos recursos naturais etc.Temos que ter uma visão de progresso para todos,mas sempre com o cuidado e a preocupação. Evitando o desperdício, destruição e poluição.

De l6.6. a l9.6. Semana do Migrante. Migrante ou migrador é todo aquele que se muda de uma região ou país para outro. Aqui rendemos nossas homenagens e gratidão ao carioca, sempre recebendo de braços abertos os que aqui fixaram residência e com seus esforços e trabalho trouxeram o progresso e a solidariedade . Sou mneiro e plantei minhas raízes na Cidade Maravilhosa há 55 anos.

20.6. Dia do Pescador. Uma das profissões mais antigas. Atpe hoje o profissional lança-se ao mar à noite e retorna nos albores do dia, chegando aos nossos cais com suas embarcações repletas de peixe. É também o dia dedicado a São Pedro, o pescador de Cafarnaum, que chamado por Cristo, resolve segui-lo. Apóstolo de relevo, que teve a responsabilidade de edificar a Igreja.

A Igreja neste mês de junho , além de São Pedro, comemora os santos São Paulo, São João e Santo Antonio, nas chamadas “festas juninas”, tradicionais no Brasil de norte a sul, com missas solenes e também com festejos populares, com quadrilhas, fogueiras, comidas típicas e exibição de trajes próprios, mantendo através delas a cultura popular deixadas pelos nossos ancestrais e colonizadores.

Estamos na época de festas, mas também de reflexão e sentimentos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011 – FRATERNIDADE E AVIDA NO PLANETA


A partir de 9 de março, quarta-feira de cinzas e se estendendo por toda Quaresma,a Campanha da Fraternidade para este ano, instituída pela CNBB –Conferência Nacional do Bispos do Brasil, aborda o tema “Fraternidade e a vida o planeta” com base na questão ecológica vêm ocasionando os maiores adversidades para nossa população e para nosso meio ambiente, objetivando:

Viabilizar estudos para formação da consciência ambiental, estabelecendo responsabilidades e suas implicações.

Promover a discussão das questões ambientais nas sociedades, nas Igrejas, nas demais religiões, escolas, serviços sociais e com as autoridades respectivas.

Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global, observando sua área local, regional, o contexto nacional e planetário.

Valer-se das experiências próprias e adotar as experiências alheias de modo a superar os problemas ambientais, mostrando efetivamente a responsabilidade de cada um e de todos, de modo a manter o bom meio ambiente.

“Ver, julgar, agir e avaliar” é o propósito da Campanha da Fraternidade deste ano, não se esquecendo que este é o lugar que Deus nos deu para bem vivermos e convivermos e que nos destinou para a administração da terra e de toda criação que aqui vive.

O lema da Campanha, extraído do Livro Romanos, Capítulo 8, versículo 22 - “A criação geme em dores do parto”, como bem discorrem os bispos responsáveis pela sua divulgação, trata-se do gemido da criação que aparece hoje na deterioração do nosso ambiente em razão de uma exploração descuidada, irresponsável, imediatista e gananciosa dos recursos do planeta.

O homem vem exercendo uma pressão incrível no nosso ecossistema a partir da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, séc. XVIII, e que vem aumentando desmedidamente , havendo necessidade de novas e urgentes técnicas de conservação, prevenção e mitigação ambientais, evitando, em especial, a contaminação das fontes e cursos de água, dos solos, a poluição atmosférica e a substituição indiscriminada da cobertura vegetal nativa, com a redução dos habitats silvestres.

A preocupação com o meio ambiente sustentável teve um marco na década de 1960 quando a zoóloga, bióloga, ambientalista e escritora americana Rachel Carson (27.5.1907 – 14.4.1964) lançou o livro “Primavera silenciosa” (“Silent Spring”) tratando do uso indiscriminado dos insumos agrícolas. Há assim, a partir daquela década, o estudo para alcançar o equilíbrio entre os interesses econômicos e conservacionistas de modo a atingir melhorias na qualidade vida da população e o desenvolvimento sustentável.

As recentes catástrofes que nos chegam ao conhecimento diariamente pelos meios de comunicação ocorridas no nosso planeta nos demonstram que não devemos ficar inertes e silenciosos . Na própria região de Minas Gerais verificamos inúmeros rios e seus afluentes sempre sujos, com a mata ciliar devastada, desmatamento afoito, utilização dos nossos morros com a edificação de casas sem o mínimo de segurança, etc.

Lembram-se do rio sagrado Jordão, utilizado por séculos para o batismo da metade da humanidade, cristãos, judeus e muçulmanos; há dois milênios Jesus foi ali batizado em suas águas puras, margeadas com salgueiros, tamareiras e caniços, hoje é um lamaçal no qual se misturam esgoto e resíduos de tóxicos da agropecuária. As autoridades proibiram o batismo naquele conhecido curso de água.

Vamos refletir, estudar e aplicar nossas experiências para a defesa do nosso planeta.Preservemos nosso ambiente para nós e nossos descendentes.

Charlie Chaplin nos alertou: “Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; ficamos empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Precisamos não só de máquinas, mas de afeição, de ternura; sem essas virtudes a vida será de violência e tudo será perdido.

Recordamos e parodiamos a canção de Vinicius e Toquinho, de 1974, “Carta ao Tom”: “... é meu amigo só resta uma certeza é preciso “salvar” a natureza, é preciso inventar de novo o amor.. “



AS ATITUDES DOS HOMENS E O AMOR


Estamos vivendo uma época de dissensões, falta de caridade e de solidariedade. As noticias que nos chegam diariamente pelos meios de comunicação avançados, transparentes, imediatos e pirotécnicos, nos apresentam guerras e revoltas armadas no Oriente Médio, na África, com a discussão dos lideres das grandes nações ditas civilizadas e diplomáticas, debatendo sobre a estratégia das forças armadas, dos equipamentos de ataque sofisticados, armas de destruição em massa etc. Dentro das nossas fronteiras o latrocínio, tráfico de armas e de substancias entorpecentes, lavagem de dinheiro, sonegação e corrupção com as conseqüências de todos conhecidas, demonstrando o acréscimo lamentável do mal

Os homens não estão se entendendo!

Nesse cipoal de desentendimentos encontramos o conselho da saudosa Madre Teresa de Calcutá, caridosa, fraterna, religiosa, destemida e solidária, com palavras inspiradas e diretas e que assim se expressou sobre o verdadeiro amor:

“A inteligência sem amor te faz perverso.

A justiça sem amor te faz implacável.

A diplomacia sem amor te faz arrogante.

A riqueza sem amor, te faz avaro.

A docilidade sem amor te faz servil

A pobreza sem amor te faz orgulhoso.

A beleza sem amor te faz ridículo.

autoridade sem amor te faz escravo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O CHAMADO DE DEUS Á VIDA

Chegamos ao final do ano: refletimos sobre nossas ações passadas, lembramos dos nossos tropeços e nos regozijamos com os planos que fizemos e se concretizaram. Agradecemos ao Criador por mais um ano de vida com a família; conhecidos e crescem as nossas esperanças para 2008.
Nós que seguimos as regras da Santa Igreja também devemos nos instruir para bem praticar a vida com dignidade, salvaguardar os bens deste mundo, protegendo o meio ambiente; praticar e contribuir para a vida cultural, econômica, política e social com as regras tão necessárias para o desenvolvimento integrado de todos os homens e mulheres, com paz, solidariedade e justiça. Mais do que nunca vamos acolher os ensinamentos do Evangelho: nos Textos Sagrados deparamos com “... a fé que salva a esperança que ilumina e a caridade que ama.”.
Todos nós fomos criados à semelhança de Deus, cf. Gênesis l.16 e seguintes; ao nos analisarmos temos consciência de que somos pessoa, única, iirrepetível e distinta dos outros seres humanos. Somos também distintos na relação com os demais seres humanos, agindo com o diálogo, a participação, a solidariedade, o amor, a amizade e mesmo a confrontação com nossos semelhantes. Com referência ao mundo em que vivemos temos uma relação e uma abertura próprias com a comunidade, através do nosso trabalho, das festas e das celebrações que participamos procurando entender e processar essa relação fazendo o bem e evitando o mal, procurando a justiça e a verdade para todos nós.
Devemos pedir a ajuda do Deus da Vida para elevar o ser humano, considerando a realidade de todos e de cada um, realizando boas ações, segundo os ensinamentos da Santa Igreja, tendo em conta que temos corpo e alma, somos dotados de razão, de maneira a distinguir as diferentes relações existentes do nosso dia-a-dia.
A pessoa então é chamada a viver uma subjetiva aberta, vivendo com racionalidade: os cristãos têm assim uma subjetividade importante para todos. Não podemos e não devemos negar nosso semelhante; não devemos encará-lo apenas como uma medida que corresponda às nossas necessidades e às nossas expectativas.
Em Mateus 7,12 encontramos: “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês também façam vocês a eles..” e também “quem ouve minhas palavras e as põem em prática é como o homem prudente que construir sua casa sobre rocha...” idem, 7.24.
É assim, por conseguinte, que o ser humano deve acolher o dom do amor e da vida dados por Deus, com todo seu ser, alma e corpo, razão e querer, oração e ação, vida familiar, social e comunitária. “O homem se fortalece quando compreende as inevitáveis necessidades da vida social, assume as exigências multiformes da solidariedade humana e se responsabiliza pelos serviços à comunidade humana.”, cf. “Gaudium et Spes”, n. 31.
Repetimos aqui o fundamento basilar da Doutrina Social da Igreja: ver, julgar, agir e avaliar. Procure a paz solidária, colocando-se no lugar do outro de modo a promover o diálogo. Não responder violência com violência. Interessar-se pela existência familiar e da comunidade
.Com essa modesta exposição, desejamos a todos um Bom Natal e um Ano Novo de realizações, pedindo ao Criador proteção e à Virgem Maria que nos embale no decorrer do próximo ano, com a prece do 10o. Plano de Pastoral de Conjunto, n. 246, pg. 129:Ed. 2004/2008. Edit. N. S. da Paz:
“Senhor Jesus/ Redentor nosso, / Somos Teus servos, somos Teus amigos; / para cumprir Tua missão/ não paraste num único local, / não tiveste onde reclinar Tua cabeça./ sempre levastes os discípulos às águas mais profundas./ Fica conosco Jesus./ Livra-nos do comodismo que sufoca a missão./ Envia-nos aos que não Te conhecem./ As que tendo Te conhecido, vivem como se fossem pagãos./ Aos que tendo Te conhecido de Ti já se esqueceram./ Orienta nossos passos rumo aos pobres e sofredores./ Abre nossos olhos aos novos ambientes da missão./ Leva-nos enfim às terras onde quiseres./ Amém.”

PRIVACIDADE. O GRANDE IRMÃO E OS ‘GRAMPOS’


Como já se disse, a multiplicação das relações sociais da sociedade acarreta para o Estado um papel cada vez mais complexo. Aliado a esse papel, também vivemos o incremento e o desenvolvimento dos sistemas de comunicação via televisão, rádio, internet, telefonia celular; sabe-se o que acontece em qualquer parte do mundo de imediato.
Assim, a nossa privacidade (?) não está sendo respeitada, jogando-se por terra os princípios elementares dos direitos constitucionais de que são invioláveis a nossa intimidade, a vida privada, a honra e a imagem pessoais, art. 5º. - X e seguintes da CF 1998.
Privacidade, segundo os estudiosos, é a capacidade de existir na sociedade de forma anônima, e pessoa tem o direito de não ser monitorada, não ser registrada, não ter imagens e conversas gravadas, direito a não ser reconhecido.
Essa conceituação, no entanto, já vem sendo esquecida. George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blaine, nascido na Índia em 1903 e falecido em Londres em 1950, escritor, ensaísta e jornalista, nos premiou com inúmeras obras sobressaindo “O Grande Irmão” e “1984”, que nos relatam com uma linguagem pessimista que o mundo em que estamos vivendo “é construído de maneira inexorável , com invasão da privacidade, com avanços tecnológicos que determinam o controle total de tudo e de todos”. Esses livros serviram de base para filmes de mistério e policialescos e também para, atualmente, o programa “Big Brother” = O Grande Irmão, produção milionária, exibida em todos os paises, através da televisão e que mostra grupos de pessoas confinados por 40 e 50 dias com sua privacidade pessoal e coletiva mostrada na mídia, sem censura, em todos os pormenores. E como o programa é visto e comentado, capitulo por capitulo, cena por cena, por tantos e quantos o assistem!
O avanço da tecnologia via internet é inquestionável. Os sistemas são utilizados quer pelos órgãos públicos, quer no recôndito dos nossos lares. Recentemente, assisti ao filme “Sem vestígio”, magnificamente estrelado pela bela e cinquentona atriz Diane Lane, mostrando os recursos audiovisuais do FBI, CIA e dos ladrões e assassinos em série, que são hackers, isto é, invasores clandestinos das nossas comunicações, senhas, sistemas bancários, telefones etc..
Essa perversa realidade já chegou às nossas plagas e são muitos que conhecemos que tiveram seus saldos bancários perdidos, telefonemas com abusos e ameaças, mensagens enganosas na internet etc. Nossas cadeias ditas de segurança máxima são palco das comunicações dos chefes de tráfico dando ordens para provocar tumulto, roubos, seqüestros, deixando todos nós sem paz.E esses exemplos não esgotam o assunto.
Vieram à baila os telefonemas “gampeados” das nossas autoridades em Brasília, dando ensejo ao bate-boca dentro dos três poderes. As reportagens nos jornais e revistas mostram a espionagem feita até mesmo no seio familiar das nossas autoridades.. A investigação foi determinada e segue seu curso. Mas não nos deixa com tranqüilidade. Não estamos imunes à intromissão da nossa privacidade.
Urge reforçar nossa legislação sobre a matéria, - efetivamente julgando e
condenando com rigor os culpados - insculpida em nossa Lei Magna, inviolabilidade da privacidade, a maior das conquistas dos países democráticos, com respeito à lei e ao estado de direito..

Casamento

Casamento

Tulio Americano

Tulio Americano

CUIDE de seu Pai

Cuide do seu Pai pois ele viveu e vive para você.
Cuide de seu Pai como um filho pois foi assim que ele cuida até hoje de você.
Cuide de seu Pai por gratidão.
Cuide do seu Pai pois mesmo diante de todos os erros cometidos, a intenção dele foi acertar.
Cuide de seu Pai i pois ele está idoso e precisa de você.
Cuide de seu Pai com carinho.
Cuide de seu Pai para se interessar por ele e pela vida dele.
Cuide de seu Pai pois ele é seu Pai e deve respeitá-lo acima de todas as coisas.
Cuide de seu Pai para zelar do futuro dele com você.
Cuide do seu Pai pois chegou a hora de assumir a responsabilidade de dar atenção para ele.
Cuide de seu Pai pois ele é o cara que mais te ama no mundo.
Cuide de seu Pai simplesmente.....por amor!