Padre Antonio Vieira, nascido em 6.2.1608, em Lisboa e falecido em 18.7.1697, em Salvador, Bahia, foi um gigante da oratória sacra, gênio literário, autor de textos filosóficos, com conselhos éticos, morais e religiosos; defensor da nossa população indígena e insistente na libertação dos escravos; foi também diplomata no reinado de D. João IV, com atividades em Roma e Espanha; contrário a invasão dos holandeses no Brasil, dentre outros desafios. É dele o alerta:
“Todos temos dentro de nós, agindo com maior ou menor intensidade, dois demônios: a vaidade e a ganância! É necessário combatê-los!”
Com efeito, a vaidade subtrai o bom senso e nos faz nos afastar do que é correto e salutar.
A ganância é o sentimento, a vontade do homem de possuir somente para si tudo aquilo que existe. Isso sempre fez parte da existência humana nos tempos idos, como nos relatam a História Antiga e os Textos Bíblicos.
Pois é. Mas a vaidade e a ganância são realidades abusivas e até irreprimíveis nos dias que correm. Verificamos suas práticas e seus efeitos diariamente, com raras e louváveis exceções, a começar nas nossas relações mais estreitas, passando para aqueles que administram as atividades comerciais, industriais, financeiras, sociais, meios de comunicação, administração do bem público e tudo o mais do nosso mundo globalizado. As notícias aí estão e não nos deixam mentir.
A cultura moderna incentiva a vaidade, obrigando o homem a se tornar brilhante, poderoso, conquistador. Fica embriagado pelo poder, renega seus sentimentos límpidos e suas virtudes. Não pode haver fracassos com atitude pessoal narcisista, hedonista. Fica voltado para si mesmo esquecendo-se dos seus semelhantes.
A ganância agasalha a vontade irreprimível pela riqueza material, pelo dinheiro e tudo aquilo que ele pode comprar. Associa-se às mais diversas formas de poder, influencia as pessoas, chegando ao cúmulo da formação de quadrilhas, de complôs, de assembléias dispostas a corromper os menos avisados, manipulando e enganando, atingindo o extremo de tirar a dignidade e até a vida dos que enfrentam os gananciosos.
Seu combate é diário. É necessária a reflexão pessoal, deixar de lado as relações hostis, pensar e praticar a solidariedade, não se sucumbir às falácias e às falsas realidades externas. Não ser vulnerável à corrupção dos títulos, às falsas homenagens, as adulações e às riquezas. É uma resistência moral e instintiva de todos e de cada um de nós.
“Todos temos dentro de nós, agindo com maior ou menor intensidade, dois demônios: a vaidade e a ganância! É necessário combatê-los!”
Com efeito, a vaidade subtrai o bom senso e nos faz nos afastar do que é correto e salutar.
A ganância é o sentimento, a vontade do homem de possuir somente para si tudo aquilo que existe. Isso sempre fez parte da existência humana nos tempos idos, como nos relatam a História Antiga e os Textos Bíblicos.
Pois é. Mas a vaidade e a ganância são realidades abusivas e até irreprimíveis nos dias que correm. Verificamos suas práticas e seus efeitos diariamente, com raras e louváveis exceções, a começar nas nossas relações mais estreitas, passando para aqueles que administram as atividades comerciais, industriais, financeiras, sociais, meios de comunicação, administração do bem público e tudo o mais do nosso mundo globalizado. As notícias aí estão e não nos deixam mentir.
A cultura moderna incentiva a vaidade, obrigando o homem a se tornar brilhante, poderoso, conquistador. Fica embriagado pelo poder, renega seus sentimentos límpidos e suas virtudes. Não pode haver fracassos com atitude pessoal narcisista, hedonista. Fica voltado para si mesmo esquecendo-se dos seus semelhantes.
A ganância agasalha a vontade irreprimível pela riqueza material, pelo dinheiro e tudo aquilo que ele pode comprar. Associa-se às mais diversas formas de poder, influencia as pessoas, chegando ao cúmulo da formação de quadrilhas, de complôs, de assembléias dispostas a corromper os menos avisados, manipulando e enganando, atingindo o extremo de tirar a dignidade e até a vida dos que enfrentam os gananciosos.
Seu combate é diário. É necessária a reflexão pessoal, deixar de lado as relações hostis, pensar e praticar a solidariedade, não se sucumbir às falácias e às falsas realidades externas. Não ser vulnerável à corrupção dos títulos, às falsas homenagens, as adulações e às riquezas. É uma resistência moral e instintiva de todos e de cada um de nós.