Os meios de comunicação na sua relevância e dimensão social entre os povos, nações e comunidades são cada vez mais úteis e necessários para tornar a sociedade mais conhecedora, justa, reflexiva, informada e solidária. Contudo, a informação também traz para seus profissionais perigos constantes e imediatos como recentemente vem se apurando.
De acordo com o levantamento efetuado pela “PEC Press Emblem Compagn”, sediada na Suiça, nosso país ocupa a 5ª. posição entre os locais que mais se assassinaram jornalistas em 2012. Nos primeiros meses deste ano 72 jornalistas foram mortos em todo o mundo,em razão da divulgação das suas noticias , seus flagrantes e suas denuncias.Segundo relatório da PEC, este ano, 6 profissionais de noticias brasileiros foram mortos.
Pelos estudos da “SIP Sociedade Interamericana de Imprensa”, no que se refere a liberdade de expressão, o Brasil apresenta diferentes motivos de amparo para os profissionais de imprensa como a falta d e estrutura adequada para a investigação correta dos assassinatos, desaparecimentos etc.; no Norte do Brasil deparamos com as longas distancias, as estradas precárias, o perigo de contágio com doenças. Temos então, em nossas plagas, quer no interior, quer nas pequenas comunidades, nas cidades e nas grandes metrópoles o desenvolvimento ativo e proficiente das organizações clandestinas e criminosas que enfrentam de maneira mortal a divulgação das noticias: o turismo sexual, jogo do bicho, narcotráfico, práticas cambistas, contrabando de armas, explosivos, conflitos agrários, corruçpão nas nossas fronteiras, irregularidades cometidas pelos agentes do poder público, o historico e malfadado coronelismo que influencia a vida politica e social das regiões brasileiras.
Citamos aqui os mais conhecidos mártires da divulgação das irregularidades pelos nossos meios de comunicação como os jornalistas Wladimir Herzog e Tim Lopes. Registramos os nomes dos seguintes que também foram vítimas só em 2012, em face da propagação dos desmandos humanos ocorridos: Valério Luiz de Oliveira (Goiania), Décio de Sá (Maranhão), Divino Aparecido Carvalho(Foz doIguaçu), Oni de Moura (Santa Helena, Foz do Iguaçu), Roberto Cardoso Rodrigues (Ponta Porã) e Laércio de Souza (Bahia).
A Federação Nacional dos Jornalistas também descreve casos de agressão física, censura judicial,atentados e ameaças de morte, constrangendo o ativo, árduo e veemente múnus dos profissionais da imprensa.
É preciso melhorar
Leon Tolstoi (Rússia, 1828-1910),jornalista, pensador, novelista, pesquisador moral n os ensina que:
“Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas sim uma consequência.”
Parabéns pelo texto. Obrigado.
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