De 09 de outubro a 24 de novembro deste ano, em Belo Horizonte, vai ser exibido para o público, o quadro GUERRA E PAZ, de Cândido Portinari, no antigo Cinema Teatro Brasil, hoje VRM Centro de Cultura.
Há três anos o Projeto Portinari, a ONU, o Governo do Brasil e diversas empresas públicas e privadas se empenharam em trazer para nosso solo as obras do famoso Portinari .
O painel compõe-se de diversos quadros medindo cerca de 14m x 10 m, com traços de tinta a óleo, estilo modernista (iniciado em 1952 e concluído quatro anos depois, elaborado a pedido do então Presidente JK, mineiro saudoso e valoroso para nós) doado para a nova sede da ONU, nos Estados Unidos. Há três anos a obra veio para nossas plagas para ser restaurada.
E Portinari? Nasceu em Bradowsky, SP, em 20.12.1903, falecendo no RJ, em 6.2.1962; artista plástico mundialmente consagrado, com cerca de 5 mil obras, integrando pequenos esboços e também painéis gigantescos. Lembramos “O lavrador de café”, “Milagres de Nossa Senhora”, “Via Sacra”, “A Sagrada Família”, “Meio ambiente”, “Colhedores de café”, “Mestiço”, “Menino com pião”,”Sapateiro de Bradowsky””, a pintura mural no edifício da Biblioteca do Congresso em Washington, Estados Unidos e muito mais.
Ressaltamos que na inauguração do painel Guerra e Paz, na ONU, os Estados Unidos não permitiram a ida de Portinari sob o argumento de que o consagrado artista tinha ligações com o Partido Comunista Brasileiro.
Portinari estudou no Rio de Janeiro, na Escola Nacional de Belas Artes. Ganhou em razão de suas obras e estudos uma medalha de ouro e uma viagem a Europa, em 1928. Vive em Paris e se dá com diversos artistas da época como Von Dongen e Othon Friese além de conhecer a uruguaiana Maria Martinelli, com dezenove anos, com ela se mantém até o final de seus dias.Retorna ao Brasil em 1931, prossegue com seu trabalho ingente e apreciado pelos críticos, pela imprensa pelos amantes da arte e o público em geral.
Portinari estudou no Rio de Janeiro, na Escola Nacional de Belas Artes. Ganhou em razão de suas obras e estudos uma medalha de ouro e uma viagem a Europa, em 1928. Vive em Paris e se dá com diversos artistas da época como Von Dongen e Othon Friese além de conhecer a uruguaiana Maria Martinelli, com dezenove anos, com ela se mantém até o final de seus dias.Retorna ao Brasil em 1931, prossegue com seu trabalho ingente e apreciado pelos críticos, pela imprensa pelos amantes da arte e o público em geral.
Portinari, no entanto, em 1954 apresenta grave intoxicação, pelo chumbo, na composição das tintas que usava diariamente. A doença se agrava e ele desobedece as ordens medicas, prosseguindo na sua tarefa; tem claustrofobia e muitas vezes era encontrado desmaiado no seu atelier, onde falece.
Sua memória, suas obras e seu talento são reconhecidos por todo o tempo e proclamados pela humanidade.