O
aposentado tem sua data comemorativa em 24 de janeiro, evento instituido pela
Lei n. 6926, de 30.6.1981, de autoria de Benedito Marcilio, ex-presidente da
COBAP, trazendo à memória a data que foi aprovada a Lei Eloy Chaves, de
26.1.1923, que criou a Caixa de Aposentadorias e Pensões dos empregados das
empresas privadas e das estradas de ferro do nosso rincão e que mais tarde
daria origem à atual Previdência Social.
Segundo as estatísticas são pagos hoje
beneficios a 20 milhões de pessoas , amparando familias de 2 a 3 membros
atingindo,portanto, 100 milhões de pessoas que vivem do beneficio.
Esse proveito está consagrado na nossa Lei
Magna, art. 3º., CF/1988, para erigir e amparar uma sociedade justa, solidária e
reduzindo as desigaldades sociais e erradicando a pobreza.
Colegas da chamada “inatividade de
funcionários públicos e da empresa privada por tempo de serviço”: tivemos uma
história de vida atuante que cada um traz consigo, quando acordávamos na hora
certa, rumávamos para nosso local de
trabalho, resolvendo os entraves que nos eram apresentados. Quantos? Quantos
mais nos vêem à mente? São as rugas, são nossos cabelos brancos.
No dia do aposentado não nos esqueçamos que
a vida é permanentemente reciclada; falamos dos amigos, dos companheiros das
nossas batalhas profissionais, dos que nos enfrentavam, dos nossos sonhos
realizados, olvidados e os não atingidos; daqueles que ficaram pelo caminho,
dos que largamos nas veredas da existência e daqueles a quem nos ligamos.
Como
nos ensina o Eclesiastes:
“Todas as coisas têm seu tempo, segundo o termo que a cada uma foi
prescrito.Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de
arrancar o que se plantou. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de
destruir e tempo de edificar. Há tempo de se dar abraços e tempo de se por
longe deles. Há tempo de falar e tempo de calar. ... Há tempo de guerra e tempo
de paz...” (Ecle, 3, l e seguintes)
Aos aposentados nossos parabéns.
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